Marcelo Iglesias | Redação GameCoin
E lá se vão 20 anos desde a infestação zumbi que teve como marco zero a cidade fictícia de Raccoon City, em algum canto dos Estados Unidos. A pandemia dos mortos-vivos iniciada pela Capcom deu novo fôlego ao segmento do terror, que era retratado de maneira cartunesca em películas como o clássico “A Noite dos Mortos-vivos”. Resident Evil multiplicou zumbis não apenas dentro de sua série, mas também fez com que diversas produtora de games, TV, quadrinhos e cinema voltassem a olhar com carinho para os comedores de cérebro. Mas isso é outra história! O que importa é que no dia 19 deste mês chega ao mercado a reedição em alta definição de “Resident Evil Zero”, publicado o início dos anos 2000 para Gamecube. O jogo conta as aterrorizantes horas antes da chegada de Chris Redfield e Jill Valentine à mansão Spencer.
O game é mais uma produção que segue a política da Capcom em reeditar produções antigas. O estúdio japonês se tornou especialista em requentar seu portifólio, uma vez que seu volume de novos projetos não tem sido tão expressivo. Mas, não se deve enxergar a estratégia como um mero caça-níqueis, ou charlatanismo. Assim como aconteceu com a reedição da versão de estreia de Resident Evil, a nova edição é a oportunidade de dar jogabilidade moderna e gráficos melhorados a uma história divertida. Afinal, a empresa tem um legado de produções invejáveis, desde a década 1980.
Com versões para PlayStation 4, PS3, Xbox One, X360 e PC, os preços variam de R$ 40 a R$ 61, dependendo da edição. O game coloca o jogador na pele da policial Rebecca Chambers, designada para investigar uma suspeita de homicídio em um trem. Os acontecimentos vivenciados no game são o estopim da trama de Resident Evil e títulos posteriores. A contar pela boa recepção de Resident Evil HD Remaster, a nova produção promete agradar aos fãs da série, que ficaram insatisfeitos com produções como “Resident Evil 6” e que aguardam o tão esperado Resident Evil 7, ainda sem anúncio oficial.