
Marcelo Jabulas | @mjabulas – Games do estilo Beat ‘em up surgiram nos anos 1980 nos fliperamas e depois migraram para os consoles, aqueles do tipo “Final Fight”. A lógica desse tipo de jogo é sair pelo cenário distribuindo socos, chutes e voadoras.
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Atualmente, esse estilo não atrai mais o interesse dos estúdios, que sobrevivem com algumas produções de menor orçamento. Então escolhemos 10 games de pura porradaria que são a melhor terapia para depois de um dia cheio.
10 – Double Dragon (1987)
Nos anos 1980, a Taito era uma das gigantes dos fliperamas. Em 1987 ela publicou “Double Dragon” para arcades. O game coloca o jogador na pele dos irmãos Billy Lee e Jimmy que precisam detonar com a gangue rua que sequestrou a namorada de Billy.

Com uso de chutes, porrada e armas como tacos e correntes, os irmão precisam cruzar as fases derrubando que aparecesse pelo caminho. O game ganhou edições para Master System e NES em 1988. O sucesso foi tamanho, que o título também recebeu edições para Amiga, Commodore 64, Mega Drive, Game Boy e Game Gear.
A primeira vez que joguei “Double Dragon” foi no Master System, por volta de 1990. O game era simplesmente sensacional e bem mais “adulto” que “Super Mario Bros” e “Alex Kidd”. Enfrentar o Abobo era sempre complicado. Um ótimo game.
9 – Two Crude Dudes (1990)
A Data East publicou “Two Crude Dudes” para arcade, pegando carona no gênero que tinha se revelado como um ótimo negócio para as casas de fliperama. Diferentemente dos Beat ‘em up convencionais, que permitem deslocamento em profundidade, “TCD” é bem chapado.

O game ganhou edição para Mega Drive em 1992. Com gráficos caricatos, o título coloca o jogador na pele de dois irmãos marombados (que original!) que saem pelas ruas detonando geral. Os personagens podem arremessar carcaças de carros e outras bizarrices.
8 – Streets of Rage
Publicado em 1991 para Mega Drive, “Streets of Rage” era resposta da Sega para a edição de Super Nintendo de “Final Fight”. O jogador poderia escolher um entre três personagens. No game, o jogador é um policial que deve lutar contra um barão do crime.

Entre porradas, voadoras e chutes, o jogador pode utilizar armas brancas, como garrafas e outros artefatos. E quando a barra pesa de verdade, pode chamar reforço policial. Uma viatura aparece e dispara um foguete contra os inimigos.
O game foi a primeira aposta da franquia. Apesar de ser bem desenhado, não tinha o mesmo apelo visual de “Final Fight”, os personagens eram pequenos, diferentemente dos “bonecões” da Capcom. Mas o game serviu de base para a evolução da franquia, que ganhou outras três continuações.
7 – The Simpsons
Um dos melhores Beat ‘em up já feitos, “The Simpson Arcade Game” é um clássico. Publicado pela Konami, o game permitia o jogador escolher entre os integrantes: Marge, Homer, Bart e Lisa, numa missão por Springfield em busca de Maggie.

O game chegou a receber edições para PS3 e Xbox 360, mas já saíram de catálogo. A única forma de jogar é em emuladores de arcade.
6 – Turtles in Time
Lançado para Super Nintendo, “Teenage Mutant Ninja Turtles IV: Turtles in Time” é um clássico. Essa produção da Konami segue o padrão da franquia criada para fliperamas. No game, as Tartarugas devem lutar contra o Destruidor e sua galera, numa aventura que se passa em diferentes eras.
O game tem ótimos gráficos, com direitos a efeitos que utilizam Mode 7 para jogar inimigos na direção da tela do televisor. Como de praxe, o jogador pode escolher entre Michelangelo, Donatello, Raphael e Leonardo. É pegar aquela pizza da geladeira e correr para o abraço!
5 – Captain Commando
“Captain Commando” é mais uma das produções da Capcom que exploram o sucesso de “Final Fight”. Nesse game o jogador deve descer o malho em que brotar na tela. A trama é a mesma xaropada de sempre, um supervilão que instaura o caos.
O jogador tem a opção de escolher quatro persoangens: Captain Commando, Mack, Baby e Ginzo. Cada um tem poderes especiais distintos. Lembrando que ativar o especial consome pontos da barra de energia. Um clássico.
4 – Mother Russia Bleeds
Distribuído pela Devolver Digital, “Mother Russia Bleeds” é um game moderno, mas com visual retrô. O game se passa na Rússia dominada pela máfia. Com visual decadente, o jogador deve escolher entre os personagens de um bando de ciganos.

Sanguinário, os produtores não pouparam a truculência na produção. Uma excelente pedida para quem curte games com pegada indie, mas com a jogabilidade dos jogos das antigas.
3 – P.O.W.
Um dos games mais antigos dessa lista, mas nem por isso inferior. “P.O.W.” é um clássico dos fliperamas e que até hoje figura em coletâneas. O game da SNK chegou aos arcades nos anos 1980 e posteriormente no NES. O jogador, como o nome indica, é um prisioneiro de guerra que precisa fugir do cárcere.

O game tem elementos interessantes como uso de armas de fogo, como fuzis, além é claro de facas e granadas. Vale ressaltar que o andamento é um pouco mais lento. Mas esse vovô manda muito bem.
2 – Final Fight
Se os games Beat ‘em up se tornaram populares mundo afora, o responsável foi “Final Fight”. Lançado em 1989 para arcade, o game reinou soberano até a publicação de “Street Fighter II”. Na trama, o jogador deve combater uma gangue que dominou as ruas de Metro City e, de quebra, sequestrou a filha do prefeito Haggar.

O próprio chefe do executivo rasga a camisa e sai na porrada com a bandidagem, com a ajuda de seu genro Cody e do lutado de artes marciais, Guy. “FF” é uma obra-prima tanto pelo quesito gráfico e também pela inovações de jogabilidade que incorporou ao gênero.
1 – Cadillacs And Dinosaurs
Para fechar a lista um dos jogos mais legais dos fliperamas. “Cadillacs And Dinosaurs” teve um sucesso gigantesco e até hoje conta incontáveis fãs. Nesse game distópico, o jogador deve combater uma quadrilha que faz experiências com dinossauros.

O game se passa num futuro distante, com a humanidade em ruínas e o retorno dos répteis gigantes. Com ótimos gráficos e muita ação, “Cadillac Dinossauro”, como a rapaziada costumava a chamar teve vida curta. A General Motors processou a Capcom pelo uso indevido da marca Cadillac, e o game ficou restrito aos arcades, mas sobrevive em ROMs e emuladores. Chupa essa, GM!