10 anos de Call of Duty: Black Ops

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Marcelo Jabulas | @mjabulas – Na segunda-feira (9) Call of Duty: Black Ops completa 10 anos de sua estreia. E no dia 13 estreia Call of Duty: Black Ops Cold War, que é seu sucessor na linha cronológica desse Spin-off. O game que é considerado com um dos melhores títulos da franquia, mergulha no imbróglio da Guerra Fria. A trama se se passa na década de 1960, época em que União Soviética e Estados Unidos disputavam cada centímetro do mundo.

O anúncio do novo Black Ops ativou um desejo inconsciente de jogar o game novamente. E lá fui instalar mais uma vez no veterano PS3. É incrível como o game ainda consegue disputar espaço com produções atuais. Claro, que há limitações de definição, efeitos e demais recursos que estarão em Cold War. Mas a imersão é fascinante.

Enredo

A história é boa e mescla acontecimentos reais, como a Guerra do Vietnã e uma conspiração diabólica por um extremista russo que pretende pulverizar os Estados Unidos. O grande vilão da história é Dragovich, que tem em sua posse um gás desenvolvido polos nazistas no final da Segunda Guerra Mundial, o Nova-6.

No game, o jogador controla diferentes personagens, mas a história gira em torno de Alex Mason. A trama é tecida a partir das memórias do soldado durante um interrogatório nos porões da CIA. A Inteligência quer descobrir como conter a ameaça.

A solução estaria dentro da cabeça de Alex Mason, que foi capturado pelos soviéticos numa missão em Cuba e passou por uma lavagem cerebral, em que o código foi “implantado” em sua memória. A história se passa na tentativa de extrair os códigos antes que o agente fosse ativado pelos russos.

O jogo

Black Ops é um game pulsante. Como em outras produções da franquia, o enredo é fragmentando, sem ordem cronológica linear. Afinal, toda trama se desenrola a partir do interrogatório em que Mason é submetido.

O game é dividido em 15 capítulos. C campanha começa com Mason escapando da prisão em Cuba e depois começa um tour global com missões no Laos, Hong Kong, Vietnã, Rússia e outras locações.

O gameplay é frenético, com destaque para algumas fases como em Hong Kong, em que a trama ocorre acelerada saltando entre prédios. Em outro momento, o jogador assume o papel de copiloto de um Lockheed SR-71 Blackbird. Ele irá guiar, da estratosfera, os agentes numa gelada missão em território soviético.

Uma das missões se passa no final da Segunda Guerra. Nela, o jogador controla Resnov, um militar russo que luta ao lado de Mason em várias missões. É nessa fase que o gás venenoso é exposto pela primeira vez.

Figurões

Como já foi dito, Black Ops combina fatos reais com ficção. E para dar maior veracidade ao enredo, o game insere grandes personagens da história como Fidel Castro, John F. Kennedy e o ex-secretário de Defesa dos EUA, Robert Mcnamara. Até Richard Nixon dá uma ponta na produção.

Trilha sonora

Black Ops tem duas missões marcadas pela trilha sonora. Em uma das missões, em que Mason encontra seu colega Woods no Vietnã, a introdução da fase é preenchida com Fortunate Son, do Creedence Clearwater Revival, que é um dos hinos contra a guerra.

Em outra missão, mais uma vez acompanhado de Woods, a treta é no Laos. À bordo de um barco de combate os soldados sobem o rio detonando as forças inimigas ao som do clássico Sympathy For The Devil, dos Rolling Stones. A fase tem um quê de Apocalypse Now, quando a equipe do capitão Willard navega pelo Camboja em busca do comandante Kurtz.

Palavra final

Com versões para PC, Mac, PS3, Xbox 360 e Wii, Call of Duty: Black Ops é um dos grandes momentos da franquia. Pessoalmente acho que ele figura no alto da estante junto com Call of Duty 4: Modern Warfare e Call of Duty: Modern Warfare 2, mesmo achando que “No Russian” é foi uma missão apelativa para vender o game.

Depois de 10 anos o game ainda continua sensacional. Com boa jogabilidade, uma grande variedade de armas e uma carga dramática cinematográfica. Um game que merece uma reedição.


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