Aliens: Fireteam Elite corrigirá erros de Colonial Marines?

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Aliens

Marcelo Jabulas |@mjabulas –  Lançado em 1979, “Alien: O Oitavo Passageiro” se tornou um clássico da ficção científica. A agonia de Ellen Ripley e a criatura gosmenta nunca sai de moda e rendeu três continuações e quatro longa-metragens paralelos. No universo dos games, a franquia tem sido adaptada desde os tempos do Atari 2600 e em agosto receberá “Aliens: Fireteam Elite”, o vigésimo segundo game da série.

Trata-se de um jogo de tiro em terceira pessoa cooperativo. Ou seja, até quatro jogadores podem se aventurar nas instalações coloniais repletas de criaturas que sangram ácido. O game tem como pano de fundo o segundo filme: “Aliens: O Resgate”, em que um grupo de fuzileiros coloniais é enviado para o planeta LV-426 após a perda de contato com a Terra.

O game permitirá que o jogador percorra as fases sozinho ou em companhia de até três amigos. Apesar da possibilidade da carreira solo não limitar a experiência à necessidade de outros jogadores disponíveis. Jogar não significa ficar sozinho no meio de hordas de alienígenas. O jogador contará com suporte de NPCs, como em “Ghost Recon: Wildlands”.

Lugar na história

Em entrevista ao portal IGN, os produtores disseram que retiraram elementos de “Aliens: Colonial Marines”, produção de 2013 que foi duramente criticada por bugs, distorções do enredo e por não trazer desafios consistentes. Pessoalmente, já escrevi aqui, que acho o game excelente e que foi criticado em demasia.

Mas voltando ao “Fireteam Elite”, os roteiristas da Cold Irons Studios não foram tão inocentes como a turma da Gearbox. Para criar a ambientação com base no segundo filme da série, mas sem macular os acontecimentos, como por exemplo ressuscitar milagrosamente o cabo Ricks, o game se passa em outras colônias, 23 anos após “Alien 3”.

Ou seja, da mesma forma que o impecável “Alien Isolation” aproveitou uma lacuna entre o primeiro e segundo filme para criar uma história original e cair nas graças dos fãs, o novo título segue a mesma estratégia.

Aliens: Fireteam Elite

Pelo que já foi divulgado pela produtora, a premissa de “Fireteam Elite” é ser um shooter com viés arcade. O lance é ir avançando, metralhando os xenomorfos e esquivar de suas investidas dilacerantes.

Os jogadores terão acesso ao arsenal original do game como o pulse rifle M41-A1 dos fuzileiros, assim como a clássica escopeta de Ricks e smartgun (um ganhão preso ao corpo capaz de fazer mira de forma automática). O game também adiciona novas armas, com munição de choque, assim como torretas, dentre outros recursos que são corriqueiros nos games de tiro online.

O jogador poderá portar até três armas: duas primárias e uma secundária (pistola). A lógica do game será como nos shooters convencionais, com pequenas cargas de munição espalhadas pelo cenário. Isso faz com que o jogador busque ser preciso e regrado na hora de apertar o gatilho.

Gráficos

Desenhado com motor gráfico Unreal 4, visualmente o game também promete agradar. Pelo que foi exibido, o título abusa das novas tecnologias gráficas, com nível de detalhamento de iluminação refinadas. Claro que boa parte dos cenários são escuros e a iluminação se dá pelas lanternas presas ao fardamento dos personagens.

Certamente não será um game contemplativo e nem com uma excessiva interação com o cenário, em que se pode danificar tudo, como por exemplo em “Horizon Forbiden West”, em que tudo pode ser deformado.

A ideia é ser um jogo de tiro ágil, em que a atenção do jogador está nos inimigos. Ou seja, gastar toneladas de bytes para criar efeitos de projeção de luz com Ray Tracing, num game que tudo se passa em alta velocidade seria salgar carne podre.

Com versões para Windows, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series, “Aliens: Fireteam Elite”, estreia no dia 24 de agosto. A edição para computador parte de R$ 130, enquanto as versões de luxo para consoles podem chegar aos R$ 350.


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