Switch Lite chega em outubro por R$ 1,9 mil

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SWITCH LITE

Marcelo Jabulas | @mjabulas – Quando a Nintendo percebeu que tinha perdido a hegemonia do mercado de consoles de mesa, em meados dos anos 1990, ela concentrou seus esforços em portáteis. E foi a coisa mais inteligente que ela fez. Aparelhos como Game Boy, GB Advance, DS e 3DS se tornaram fenômenos de venda, assim como o Switch e agora o Switch Lite, que chega oficialmente ao Brasil já para o Dia das Crianças. Distribuído pela Rcell, o console tem preço sugerido de R$ 1.899.

O Switch Lite chega como sucessor do bem-sucedido 3DS, que acumulou quase 76 milhões de unidades. A grande vantagem é que a versão oferece praticamente o mesmo desempenho do a versão convencional e roda quase todos os jogos da biblioteca do Switch.

A principal diferença do Lite para o Switch convencional é que ele não permite acoplamento no dock. Esse recurso fez do Switch um console revolucionário, pois permite usá-lo como um console de mesa padrão e também como um portátil.

Além disso, o Lite conta com controles fixos no corpo do aparelho, diferentemente dos Joy-con, que se destacam para formar um joystick convencional ou serem usados com dois controles independentes.

Essas limitações impedem que alguns games rodem na versão, pois dependem do suporte de processamento da base (dock) para rodar. No entanto, o diretor de Marketing da Rcell, Alexandre Della Volpe Elias, garante que as restrições são mínimas.

“A base de games para Nintendo Switch que são apenas para o modelo dock (tv) é pequena, o que não impactaria na experiência de um novo gamer com o modelo Lite, mas claro que ao acessar a loja oficial, se o modelo não for compatível, o consumidor é informado antes de confirmar a compra”, afirma o executivo.

Games do Switch Lite

De fato, quase tudo que roda na versão modular, roda no portátil, principalmente os principais exclusivos da Nintendo como “The Legend of Zelda: Breath of the Wild”, “Super Mario Odyssey”, assim como “Pokémon Sword & Shield”.

Segundo Elias, a estratégia da Nintendo e da Rcell segue o mesmo caminho do mercado internacional, onde a versão híbrida chegou primeiro ao mercado e posteriormente o portátil. Por aqui o fator preço deverá ser um diferencial, mas Elias acredita que o formato portátil é um diferencial. “Muitos gamers desejam a funcionalidade portátil apenas, e oferecer, também, este modelo é a melhor forma de agradar toda a comunidade”, aponta.

E faz sentido, afinal o Switch Lite não tem concorrentes diretos, uma vez que a Sony descontinuou o PS Vita em 2019. Seu futuro rival será o Steam Deck, que custará uma fortuna nos Estados Unidos e não tem previsão de chegada oficial por aqui.


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