Marcelo Jabulas | Redação GameCoin – Far Cry 5 foi uma das grandes produções de 2018, com o enredo polêmico em torno de uma seita radical na zona rural de Montana. Se o game original já é extenso e o conteúdo Arcade ainda serve o jogador de uma jogatina paralela, a Ubisoft ampliou ainda mais a oferta de conteúdos com episódios independentes, tendo como pano de fundo a Guerra do Vietnã, uma missão em Marte e, por fim, o apocalipse zumbi da expansão Dead Living Zombie.
Cada um dos DLC’s apostava em nuances de jogabilidade distintas. Hours of Darkness, exige do jogador uma exploração cautelosa pela selva vietnamita rumo a um ponto de extração.
Lost on Mars aposta numa aventura insólita no planeta vermelho, em que o jogador deve controlar sistemas de jato propulsão e combater seres alienígenas. E mesmo com um tom debochado, era necessário ser furtivo para não atrair as criaturas.
Já em Dead Living Zombie a ação dá o tom da brincadeira. O episódio é dividido em sete estágios, que são roteiros de filmes de zumbis.
A história narra as tentativas frustradas de um escritor em tentar vender seus roteiros para grandes diretores de Hollywood. Mais uma vez a história é contada por meio de cartoons.
Cada estágio é um roteiro diferente, com objetivos distintos, mas que no frigir dos ovos se concentra em exterminar hordas de zumbis, que se multiplicam devido a uma arma química.
O tempo médio de cada “roteiro” gira em torno de 20 a 30 minutos, dependendo da voracidade do jogador. Por serem fases curtas não há checkpoints e nem como salvar. É preciso concluir cada estágio para liberar o próximo.
Referências
Os produtores de Dead Living Zombie fazem uma sátira a onda de produções do gênero e também abusam de referências a filmes e franquias como Noite dos Mortos Vivos, A Morte do Demônio, Resident Evil, dentre outros. Até mesmo os pôsteres de cada dos “filmes” são inspirados nos cartazes de grandes obras do terror.
Durante o game, o roteirista dialoga com o diretor, como se o jogo fosse uma leitura do roteiro. As falas são ácidas, cheias de piadas e palavrões, além de homenagens às produções de verdade.
Logo na primeira missão, num determinado ponto o roteirista fala algo do tipo: De repente o herói encontra uma escopeta que faz inveja ao “Pau de Fogo de Ash Williams” de Uma Noite Alucinante 3, em alusão à forma que o protagonista chamava sua espingarda de cano duplo.
Já no segundo “filme” o game faz piada com a série Resident Evil, em que um grupo de soldados valentões precisa conter os mortos-vivos numa ponte. Há até um para-quedas que remete à logomarca da Umbrella Corporation, a indústria perversa da série da Capcom, responsável pela infestação zumbi.
Vale ou não vale a pena?
Dead Living Zombies está disponível para quem adquiriu o passe de temporada de Far Cry 5. Mas seu preço avulso gira em torno dos R$ 25. Um valor que não pesa no bolso. Pode ser uma opção para quem terminou a campanha principal e também concluiu os demais DLC’s. No entanto, se tiver que escolher um dos três, Hours of Darkness é sem dúvidas a melhor de todos.
Mini ficha GameCoin:
Far Cry 5: Dead Living Zombies
Estilo: Tiro em Primeira Pessoa
Estúdio: Ubisoft
Distribuidora: Ubisoft
Modo On-line: Sim
Idioma: Áudio, legendas e menus em português
Disponível: PC, PS4 e Xbox One
Preço Médio: R$ 25 (exige Far Cry 5 instalado)
E quanto vale o show?
Enredo: 4
Gráficos: 4
Jogabilidade: 4
Desafio: 3
Custo/Benefício: 4
TOTAL: 19 gamecoins
Tabela GameCoin de classificação
00 a 03 gamecoins: Péssimo
04 a 07 gamecoins: Muito ruim
08 a 11 gamecoins: Ruim
12 a 15 gamecoins: Regular
16 a 19 gamecoins: Bom
20 a 23 gamecoins: Muito bom
24 a 25 gamecoins: Ótimo
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