Jogo Gratis: o viciante Fallout Shelter

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GAMECOIN FALLOUT SHELTER

Marcelo Iglesias*

A Bethesda Softworks tornou-se famosa no mercado de games pelos RPGs de mundo aberto The Elder Scrolls e Fallout. Agora a empresa quer ganhar terreno no mercado mobile com Fallout Shelter, um joguinho gratuito lançado para iOS há duas semanas e que se tornou uma coqueluche.

Trata-se de um joguinho de estratégia, em que o jogador deve administrar os recursos de um abrigo nuclear, os chamados Vaults, da empresa Vault Tec, que se gaba de ser responsável por impedir que a humanidade desaparecesse após um apocalipse nuclear. O game chegou ao mercado no rastro do anúncio de Fallout 4, que chegará ao mercado no fim do ano. No jogo “grandão”, a história começa quando o jogador deixa o abrigo e se aventura pela terra devastada. Mas no game para iPhone e iPad, o processo é inverso.

GAMECOIN FALLOUT SHELTER 2

Fallout Shelter é uma espécie de Sim City do fim do mundo. Ao invés de construir prédios, usinas, delegacias, o jogador deve investir em unidades de tratamento de água, geradores de energia, dormitórios, depósitos, dentre outras instalações. Quem jogou o veterano Sin Tower, lançado pela Maxis para PC, em 1994, perceberá que a dinâmica do jogo é muito parecida. Alias, a lógica também é muito semelhante à de X-COM: Enemy Unknow, quando se trata da administração da base anti-alienígenas.

Dinheiro

Fallout Shelter está disponível para download, mas, como em todo celular, há uma “lojinha” para micro-transações, em que o jogador pode comprar merendeiras que vão de US$ 0,99 a US$ 19,99. Dentro delas há cartas com diversos itens como armas e armaduras para os personagens se defenderem de ataques de baratas mutantes gigantes, assim como tampinhas de Nuka-Cola (refrigerante da série) que tem valor de dinheiro.

O jogo se tornou um amina de ouro. Segundo a Apple, a arrecadação diária é superior ao de “Candy Crush Saga” que, por sua vez fatura US$ 2,5 milhões (R$ 7,7 milhões). Os recursos podem ajudar a acelerar o desenvolvimento do abrigo e tornar seus moradores mais poderoso, mas é preciso ter o pé no chão para não gastar uma pequena fortuna numa brincadeira que depois de algumas semanas já terá perdido seu encanto.

(*) Texto publicado na edição de 27 de junho do jornal Hoje em Dia

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