F1 23 chegou com modos mais amigáveis, mas sem reduzir o nível de desafio para quem busca realismo
Marcelo Jabulas | @mjabulas – Certamente a Electronic Arts se arrependeu de ter deixado a franquia oficial da Fórmula 1 escapar em 2003. Para recuperar a distribuição da série, ela precisou comprar a britânica Codemasters, que “mexia o doce” desde 2009.
Agora, a EA Sports acaba de lançar “F1 23”, edição atualizada do simulador, a terceira sobre a batuta da gigante norte-americana. E depois de duas edições de adaptação, o game se acertou como um monoposto em desenvolvimento.
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O jogo está liso e equilibrado. Roda bem até nos veteranos PS4 e Xbox One. A jogabilidade também está mais amigável. Diferentemente da era Codemasters, em que o simulador era implacável e não permitia falhas, nas mãos da EA, as mecânicas de assistência e níveis de dificuldade e interferência são ajustadas para tornar o jogo acessível a um maior número de usuários.
É um game receptivo para aquele jogador acostumado com gameplay de “Need For Speed” e também à aqueles que jogam “Dirt Rally 2.0” com a faca nos dentes. Afinal, a organização da F1 Cobra caro para reproduzir os GPs, carros, pilotos, pistas e patrocinadores. Ou seja tem que ser vendável.
Gameplay de F1 23
A jogabilidade de “F1 23” é interessante. O game voltou com o modo história “Ponto de Frenagem 2”. A novelinha é um melodrama que continuidade à história de Ayden Jackson. Um jovem que chega a F1 e precisa lidar com os desafios nas pistas (e principalmente fora delas).
A trama é rasa, mas as tarefas de cada capítulo funcionam como um tutorial. O jogador que não é familiarizado com a série aprende como a controlar seu monoposto. A cada passo, o jogador experimenta novos comandos e desenvolve domínio das funções.
O Game ainda oferece modos “Carreira”, “Online”, assim como modo livre. Dá pra começar sua jornada do zero, fazer voltas livres no circuito favorito ou disputar provas em rede. Mas para os não iniciados, a novelinha é fundamental.
Gráficos do jogo
Os e trazem carros, indumentárias, marcas, pilotos e até as informações projetadas nos televisores iguais ao mundo real. Tudo isso ajuda amplificar a imersão do jogador.
Assim, se não há como emplacar outro piloto brasileiro na F1 de verdade, no videogame isso é moleza, mas custa (no mínimo) R$ 350. O game tem edições para PC, PS5, PS4, Xbox Séries X/S e Xbox One.