“Diablo IV” chega desenhado para ter ótima jogabilidade no PC e nos consoles
Marcelo Jabulas | @mjabulas – Dias depois de testar o novo “Street Fighter 6”, voltamos a jogar uma sequência de uma franquia da velha guarda. “Diablo IV” chegou praticamente junto com o game de luta da Capcom. São produções muito distintas. “SF6” é um jogo de luta que evoluiu a partir dos fliperamas. Já o “Diablo IV” é um Action RPG nascido no PC. Mas os dois têm muito em comum.
Isso porque os dois precisam evoluir para acompanhar o desenvolvimento da indústria de jogos e também novos perfis de consumidores. Mas “Diablo IV” foi mais feliz. O game da Blizzard manteve a essência do título original. Desde o terceiro episódio, de 2012, o game deixou de ser um aponte e clique de teclado e mouse para ganhar comandos amigáveis nos joysticks com alavancas analógicas.
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Há 11 anos, eu testei “Diablo III” no PC e depois só fui jogar novamente a edição mobile “Immortal” e reedição de “Diablo II”, novamente no PC. Confesso que tive preguiça de jogar “D3” no PS4. Mas o que chamou a atenção foi a aclimatação no console. Tudo muito intuitivo. O game evoluiu em termos de jogabilidade, mas preservou a essência do gameplay.
Percorrer mapas, derrotar hordas intermináveis de criaturas do inferno e coletar consumíveis e colecionáveis. Evolução dos atributos do personagem, equipamentos e indumentária. Um roteiro clássico de qualquer Action RPG.
Enredo de Diablo IV
A história de “Diablo IV” começa quando saqueadores de tumba invadem um templo e acabam invocando um demônio. Lilith (inspirada em uma divindade da mitologia babilônica) se liberta para iniciar a destruição do mundo.
Ela domina uma vila, que por coincidência do destino, é onde o jogador aparece. O jogador pode escolher as diferentes conhecidas desde de “Diablo 2”: bárbaro, druida, necromante, sacerdote ou ladrão.
É possível customizar tudo: Rosto, sexo, pele, tatuagens, cabelo, cicatrizes. Pena que mesmo num televisor grande, é difícil enxergar o detalhamento, pois o personagem fica pequeno para que seja possível ter uma visão ampla do cenário isométrico.
Online
Um senão do game é necessidade de conexão permanente no servidor Battle.Net, da Blizzard. O problema é que nos primeiros dias, o sistema estava sobrecarregado e dificultou o acesso. Fãs até iniciar um levante para a liberação do modo off-line.
A conexão permanente segue o mesmo padrão do game anterior, assim como no mobile. O jogo acontece num ambiente aberto, com vários jogadores. O game também permite escambos e outras interações e claro, vendas de toneladas de itens com dinheiro real.
Palavra final
“Diablo IV” é um game fluido, fácil de dominar. Quem conhece a franquia não terá dificuldades para evoluir seu personagem de forma mais eficiente. Mas os novatos logo pegam o jeito. O game tem edições para PC, PS5, PS4, Xbox Series X/S e Xbox One, com preços a partir de R$ 350.