Diablo II: Resurrected resgata obra-prima da Blizzard

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Marcelo Jabulas | @mjabulas –  Quem não tem cão, caça com gato. A máxima da sabedoria popular pode ser empregada facilmente em qualquer situação, inclusive na indústria de games. Sem previsão de lançamento de “Diablo IV”, a Blizzard resolveu trazer de volta ao mercado “Diablo II”, numa edição remasterizada.

Lançado em 2000, o game é um dos Action RPGs mais legais já produzidos. Sucessor do título de 1997, em que o jogador se enfronha numa catacumba sob uma igreja até chegar literalmente ao inferno, “Diablo II” expande a aventura para um mapa gigantesco em que o objetivo é liquidar o “Coisa Ruim” e seus colegas de maldade.

O game colocou a Blizzard num pedestal que ela jamais desceu. O estúdio de “Warcraft”, “Starcraft” e “Blackthorne” vivia seu apogeu. E “Diablo II” é sua Gioconda, jogo listado como um dos melhores de todos os tempos. Agora o game retorna remasterizado e batizado de “Diablo II: Resurrected”, que estreou nesta quinta-feira (23), com versões para PC, PS5, PS4, Xbox Series X/S, Xbox One e Nintendo Switch.

Há 21 anos, era impensável um Action RPG de visão isométrica num console. Isso porque tratava-se de um game exigia a combinação de teclado e mouse para ser controlado. Mas com os comandos analógicos dos joysticks atuais, foi possível ajustar a jogabilidade para além dos computadores. Ao invés de apontar e clicar, basta dar direcionar com as alavancas R3 e L3.

A história do game, assim como opções de personagens e objetivos são os mesmos. Na trama, Diablo busca sua vingança depois de ser derrotado por um humano. Ele convoca seus confrades Baal e Mephisto para espalhar as trevas sobre o mundo.

Para levar os capetas de volta às profundezas do inferno o jogador tem sete classes de personagens a sua disposição: amazona, assassino, bárbaro, druida, feiticeira, necromante e paladino. Segundo a Blizzard, cada um tem cerca de 30 habilidades.

DIABLO II

Gameplay

Em “Diablo II” o jogador precisa desbravar os cenários, conversar com demais personagens (para obter dicas e habilitar missões) e claro, lutar contra criaturas. O game é complexo e exige exploração para encontrar novos armamentos, magias e armaduras. Também é preciso recolher ouro para aquisição de melhorias.

Cada inimigo abatido garante pontos de experiência. A evolução é fundamental para se conseguir mais pontos de vida e magia. No entanto, o game se equilibra adicionando inimigos cada vez mais fortes.

Gráficos de Diablo II

“Diablo II” é um game que tinha gráficos impecáveis há 20 anos. Com cenários, criaturas, personagens extremamente detalhados e efeitos de iluminação que criam um visual realista, apesar da visão distante da cena, hoje não atende ao padrão que nossos olhos se acostumaram a enxergar nos monitores. Assim, a produtora redesenhou boa parte dos cenários e aplicou gráficos em alta definição. O resultado ficou excelente.

Interatividade

Assim como foi feito com “Diablo III” (2012), o game permitirá compartilhar itens com outros jogadores e também adicionar temporadas e rankings de desempenho. Uma função interessante, mas que não é barata é o acesso multiplataforma. Com uma conta Battle.Net (serviço online da Blizzard) ativada, o jogador poderá acessar suas campanhas e personagens de diferentes dispositivos.

Ou seja, é possível jogar no PS5 e acessar o conteúdo no PC, Xbox ou Switch. No entanto, é preciso ter uma cópia do game para cada plataforma. O problema é que a versão mais barata de “Diablo II: Resurrected” custa R$ 200 e a mais cara R$ 280.


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