Daymare: 1994 Sandcastle é tipo Resident Evil, mas diferente

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“Daymare: 1994 Sandcastle” bebe na fonte de clássico da Capcom criar game de terror de sobrevivência apavorante

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Cadáveres reanimados não são novidade nos games, mas estes são eletrificados

Marcelo Jabulas  @mjabulas – Não há como pensar em game de Terror de Sobrevivência (Survival Horror) sem que a série “Resident Evil” venha à mente. Assim, qualquer game do gênero imediatamente é uma espécie de plágio do clássico da Capcom. É o que acontece com “Daymare 1994”, que acabou de chegar ao mercado para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S.

O game é uma prequela do título de 2021, “Daymare 1998”, que aborda um acidente com uma arma biológica e suas consequências devastadoras. Nesse game, a treta acontece quatro anos antes, e a sujeira começa a feder na famigerada Área 51, aquele pedacinho secreto no deserto de Nevada, que sempre esperamos que saíssem alienígenas de lá.

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A história de Daymare: 1994

O jogador assume o papel de Dalila Reyes, uma oficial cientista do corpo de fuzileiros navais. Ela é chamada para investigar uma ocorrência na base aérea de Nevada. Quando desembarca, ela e sua equipe percebem que o lugar aparenta ter sido abandonado às pressas.

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Dalila e um de seus colegas babacas

Toda essa história leva uma hora para ser apresentada e eleva o nível de tensão da campanha. O game conta com muitos documentos que ajudam o jogador a entener a trama. Mas tudo começa a fazer sentido quando o jogador topa como primeiro cadáver reanimado.

No lugar de zumbis infectados pelo T-Virus, o game apresenta cadáveres reanimados por uma espécie de energia. O pior é que essa energia sai de um corpo para outro. Assim, derrubar um inimigo próximo a um corpo, este irá se erguer para atacar o jogador.

Gameplay

O modo de combate é simples e muito parecido com qualquer game do gênero com visão em terceira pessoa. Aliás, sem em terceira pessoa deixa o jogo um pouco menos tenso, pois é possível ter boa visão lateral, algo que não há quando se joga em primera pessoa.

Sem querer pegar no pé da produção, mas “Daymare” é muito parecido com “Resident Evil”, menus, gráficos e até as vestimentas da personagem remetem ao uniforme de Leon Kennedy, em “RE2”.

Cenários escuros amplificam a tensão do jogador

Até o salvamento segue o padrão do game da Capcom. Ao invés de uma máquina de escrever, há um computador militar. Como Leon, o jogador também deve examinar objetos recolhidos, precisa encontrar senhas de cadeados, só falta um adesivo “I love Umbrella”.

Um detalhe interessante, é que Reyes conta com dispositvo móvel em seu pulso. Uma espécie de marcador biométrico, com rádio e terminal de acesso, que serve para auxiliar a abertura de portas e resolver quebra-cabeças.

Tensão

A ambientação escura deixa o jogador tenso o tempo todo. E como em todo bom game do gênero, os sustos começam equpamentos defeituosos, um silêncio sepulcral que só aumenta a certeza de que algo irá acontecer em breve.

Os cadáveres são capazes de transmitir a eletricidade para outros corpos que estiverem ao redor

A tensão e ansiedade gerada pela expectativa faz o jogador ficar negligente na investigação do cenário. Uma sensação que não tinha desde “Alien Isolation”.

Visual

O game tem visão em terceira pessoa e cenários detalhados e muito escuros. O jogador vai liberando acessos aos poucos e muitas vezes fica sem rota de retorno. A qualidade de áudio ajuda a amplificar o clima de terror da produção.

Palavra final

“Daymare: 1994 Sandcastle” não nega sua devoção ao game da Capcom. Mas é um ótimo jogo e prende a atenção do jogador, que não vê o tempo passar. Além disso, e um título com preço acessível (R$ 175), que para os padrões atuais é barato. Para quem gosta de jogos de Survival Horror, é uma ótima pedida.


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