Remake: Justa homenagem ou dinheiro fácil?

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GAMECOIN  REMAKE A

Marcelo Iglesias

O ano de 2015 tem sido importante para a indústria de games, com uma enxurrada de anúncios de títulos de pesos e novidades interessantes. Mas também tem sem mostrado como um dos momentos de maior volume de remakes. Desde janeiro não param de pipocar reedições de jogos antigos, como o primeiro episódio de “Resident Evil”.

Na sequência foram anunciados o remake de “God of War III” para PlayStatation 4. O game chegou agora ao mercado, e pode ser encontrado na PSN para download. A novidade ficou a cargo da melhoria gráfica, alguns extras. Outro exemplo de remake é o pacote que inclui a trilogia de “Gears of War”, para Xbox One. Enquanto detalhes sobre o novo episódio inédito são liberados em gotas homeopáticas, a Microsoft correu para empacotar os três primeiros capítulos numa versão remasterizada. Outro exemplo é “DmC: Devil May Cry – Definitive Edition”, publicado em março para XOne e PS4, com gráficos melhorados e taxa de frames (troca de quadros) a 60 FPS.

Esses lançamentos têm uma função estratégica bastante lógica, e até compreensível do ponto de vista fabril. O desenvolvimento de games para a atual geração tem demandado muito dos estúdios. Apesar de os desenvolvedores não esconderem que os kits e ferramentas são mais simples que as das gerações passadas, a exigência pela qualidade aumentou, o que acaba impactando na finalização desses jogos. Daí a publicação de reedições funciona não apenas como um “tapa buraco” no calendário, mas também como laboratório de refinamento para os estúdios.

GAMECOIN REMAKE B

Entra na conta das reedições a publicação da versão original de “Final Fantasy VII”, que chega em outubro para PS4, assim como o remake do game, prometido para 2016, que promete ser um jogo totalmente novo, inclusive com modificações no enredo.

Claro que o fator financeiro nunca pode ser deixando de lado. Afinal, as reedições são verdadeiras máquinas de fazer dinheiro, pois antigos jogadores que migraram da última para a atual geração, tendem a querer reviver as experiências das grandes franquias com inovações técnicas. E para quem é “novato”, as reedições já chegam com fortes recomendações de compra.

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