Rage: 10 anos de fúria

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RAGE

Marcelo Jabulas | @mjabulas – Games distópicos são um grande barato. E “Rage” é uma dessas odes ao pessimismo da humanidade. lançado em 4 de outubro de 2011, o game fazia a estreia da id Software no PS3. Um ano antes, o estúdio publicou “Quake III: Arena” para Xbox 360. Mas de fato, foi um game pensado para a sétima geração de consoles.

A história do game se passa cerca de um século no futuro. A vida na Terra foi colapsada por um asteróide, o 99942 Apophis, um tijolo real de 370 metros que, inclusive, já foi cotado para cair sobre nossas cabeças por diversas vezes.

Em “Rage” ele detonou com a vida no ano de 2029 (quer era uma das previsões reais dos astrônomos) e quem sobreviveu passou a tocar a banda da forma mais brutal possível. O jogador assume o papel de um homem que se congelou na Arca, uma estrutura desenvolvida para preservar alguns humanos selecionados.

Ele acorda 100 anos depois e encontra além de ruínas, uma horda de maníacos. Nesse cenário (em que era melhor ter sido esmagado pelo asteroide), o jogador passa a se enfronhar com a “civilização” atual.

RAGE

Jagabilidade

“Rage” combina tiro com mundo aberto, mas com uma certa linearidade. Ele tem visão em primeira pessoa quando se está a pé e terceira pessoa quando se pilota. Igual em “Borderlands”. O jogador pode até perambular pelo mapa, mas o game sempre conduz para caminhos preestabelecidos.

O jogador pode comprar e melhorar seus veículos e armas. Para isso é preciso executar tarefas terceirizadas pelos “nativos”. Mas a graça de “Rage” está nos tiroteios.

O game é violento e coloca o jogador em cenários perturbadores e com inimigos extremamente agressivos. A oferta limitada de munição e armas não faz dele um “Doom” reestilizado, mas um game de tiro em que é preciso saber quando atirar, senão o inimigo virá até você.

Corridas

Em “Rage”, o jogador precisa de veículos para se deslocar pela terra devastada. No entanto, as máquinas também são utilizadas para as corridas do game. Nessas corridas, a única regra é vencer. Lembra muito “Rock & Racing”, em que se pode atirar e detonar com os rivais.

Gráficos de Rage

Mesmo com 10 anos de mercado e desenhado para a sétima geração, “Rage” é um game que agrada aos olhos. Ele tem visual steampunk, com direito a indumentárias e cenaríos vitorianos, combinados com elementos asiáticos, numa pegada “Blade Runner”, com “Mad Max” e Júlio Verne. Os efeitos de luz e sombra são bem legais, assim como a qualidade do áudio. É um game muito bem desenhado.

Como jogar

“Rage” foi publicado para PC, PS3 e Xbox 360. Atualmente ele está disponível na Steam, para Windows, por R$ 30. Na Xbox Live é possível adquirir a edição para Xbox 360, por R$ 60. Já quem pretende experimentar no PS3 terá que apostar numa cópia física. É possível encontrar o game em sites de varejistas como Submarino, Casas Bahia e Magalu. Os preços variam de R$ 70 a R$ 92.

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Palavra final

Depois de 10 anos, “Rage” ainda se mostra em bela forma diante dos games modernos de tiro. E mesmo diante de seu sucessor, “Rage 2”, o título não decepciona. Pelo contrário, ele é mais obscuro e psicótico. Quem não jogou não pode deixar de colocar esse game no currículo.

 

 


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