Executivo da Sony faz mea culpa sobre preço do PS4

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PLAYSTATION 4

A divulgação dos R$ 4 mil cobrados por uma unidade do PlayStation 4 foi um dos assuntos mais criticados nos últimos dias. Afinal, nem quem gosta muito de videogame consegue achar plausível o valor absurdo pelo console japonês. Na tentativa de explicar a razão de um preço tão elevado, o gerente da Sony Computer Entertainment para a América Latina, Mark Stanley, afirmou que compreende a insatisfação dos consumidores brasileiros e diz que está “frustrado” com o valor tão alto.

Saia justa: Mark Stanley da SCEA diz que está frustrado com o preço do PS4
Saia justa: Mark Stanley da SCEA diz que está frustrado com o preço do PS4

De acordo com o executivo, o valor ainda está abaixo do ideal para que a Sony obtenha lucro. O preço para empatar o investimento seria de R$ 4.257, mas decidiram fechar em R$ 3.999 e encolher a margem de lucro. Como era de se esperar a Sony colocou a culpa no impostos, que oneram a importação em cerca de R$ 2.500, E a única maneira de reduzir o preço do PS4 seria fabricá-lo no Brasil. No entanto, hoje, há apenas uma fábrica no mundo capacitada para a fabricação do equipamento. E nacionalizá-lo custaria cifras na ordem de bilhões, segundo o Stanley, o que seria inviável por agora.

Some body love!

Diante a chuva de bravatas, a Sony publicou um mea culpa no blog oficial do PlayStation no Brasil: “Obrigado a todos vocês que compartilharam seus comentários sobre o alto preço do PS4 no Brasil. Nós também estamos frustrados com o preço de R$ 4.000, e em breve vamos poder mostrar as razões. Obrigado pela sua paixão e fiquem ligados para mais informações.”

Bom, a verdade é que a Sony fez um grande investimento para trazer a produção do PS3 para o Brasil, e colocar o PS4 a preços competitivos fatalmente iria canibalizar a operação. Dessa forma, quando se lê que a Sony sente por não conseguir vender seu PS4 mais barato, na verdade ele quer dizer que, quer que o brasileiro gaste seu dinheiro com o PlayStation 3, que é produzido localmente e não com um equipamento importado que não demandou nenhum tipo de aporte. Como dizia o icônico Armando Volta, da Escolinha do Professor Raimundo: “Some body love!”


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