Jogos antigos sempre são um grande barato e a turma do Gamecoin se amarra em velharias. E para matar a saudade dos clássicos beat ‘em up torramos um tempinho relembrando de “P.O.W. – Prisioner of War”. O título foi publicado pela SNK em 1988 para arcade e logo recebeu um port para NES. Apesar da disparidade gráfica gritante, a versão para Nintendinho é tão divertida de se jogar quanto o original para fliperama.
O game conta a história de um soldado mantido como prisioneiro de guerra. Ele consegue estourar sua cela e inicia uma corrida pela liberdade. O game chegou ao mercado em um período em que o cinema norte-americano explorava as agruras da Guerra do Vietnã à exaustão. Então, o herói é um misto de Rambo com Braddock devoto do Tio Sam contra as ameaças vermelhas. Além de socos e pontapés, o jogador tem acesso a armas com facas e até mesmo uma fuzil M-16. Mas é preciso ser cauteloso com a pontaria, já que a munição é escassa.
Para um videogame 8-bit, seus gráficos são muito refinados com direito a fundos coloridos. Nem todos os games do NES tinham esse tipo de esmero. Ao contrário da versão para arcade as informações sobre pontuação, vidas e munição ficam na parte inferior e não sobreposta no topo da tela para evitar uso de camadas. Mais lento que a versão videofliper, os bonequinhos se movem com uma certa letargia, o que dá até mais tempo para preparar uma reação contra os inimigos, mas nada que tire o brilho do joguinho.
Opinião Gamecoin
Bom, “P.O.W. – Prisioner of War” é uma daquelas obras clássicas que merecem ser jogados em emuladores e ou em garimpos de cartuchos. O game foi um dos precursores dos estilo beat ‘em up, assim como “Double Dragon” e “Viligant”, que abriram caminho para medalhões como “Final Fight” e “Streets of Rage” e “Cadillac Dinossaurs”, que também merecem um honroso review. Logo logo!