The Walking Dead: The Final Season poe um fim na saga de Clementine

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Marcelo Jabulas* | Redação GameCoin – A Telltale Games se consagrou como um dos estúdios mais inovadores dos últimos anos por criar games sem nenhum tipo de recurso sobrenatural de processamento e fazendo valer o gênero Adventure, também conhecido com Aponte e Clique, que reinou no PC na década de 1990. E no seu bem-sucedido portfólio está The Walking Dead, série de apocalipse zumbi criada por Robert Kirkman.




Depois de três temporadas e quatro episódios paralelos, a série chega à quarta e última temporada, batizada de The Final Season. Se em 2012 Clementine era uma criança salva pelo presidiário Lee Everett, agora é uma jovem capaz de se virar sozinha e também de cuidar do pequeno AJ, que entrou na trama na terceira temporada do game The New Frontier.

O game chega na terça-feira para PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch, podendo ser adquirido em episódios avulsos ou pacote da temporada, com quatro capítulos e ao preço de R$ 71. No entanto, uma versão demo está disponível desde 31 de julho. Nela é possível experimentar as evoluções de gameplay, que deixou o jogo mais dinâmico.

Legado

Apesar de breve, a demonstração deixa claro que o game faz um resgate com a primeira temporada, principalmente na relação entre Clementine e AJ. A protagonista, assim como Everett, se dedica a proteger a criança e a ensiná-la a sobreviver naquele ambiente.

A todo tempo, Clementine dá orientações a AJ, para que ele se esconda, fique às vistas, não deixe ser pego e economize munição de seu revolver. Mas o pequeno não é um peso na vida da heroína. Muito pelo contrario. O menino atua como personagem cooperativo, mesmo que sua atuação não dependa, na maioria das vezes, de comandos dados pelo jogador.

Gameplay

E por falar em comandos, o gameplay de The Walking Dead: The Final Season evoluiu muito desde o primeiro episódio. O jogador tem mais liberdade de movimento, sem obrigatoriamente seguir por caminhos estabelecidos pelo próprio jogo. Essa capacidade de exploração dá mais fluidez ao game, sem ter que ficar preso a levar uma seta para determinado ponto do cenário.

Mesmo assim, ainda é preciso encontrar pontos de interação e decidir qual ação recorrer. O mesmo é válido para os diálogos. O jogador tem sempre quatro opções de respostas. Cada uma pode gerar uma reação diferente nos demais personagens, e fatalmente irá influenciar nos desdobramentos futuros.

Por outro lado, a mecânica de combate está mais complexa. O jogador tem a possibilidade de se mover pelo cenário para melhor posição de ataque. Os comandos de combate seguem um modelo visto em Batman: The Telltale Series, com comandos de movimento, centralização de ponto de ataque e demais exigências que tornam as cenas de ação mais dinâmicas.

Visual

O estilo gráfico do jogo segue o mesmo padrão cartunesco das demais produções tanto da série The Walking Dead, assim como de veteranos como The Wolf Among Us. Trata-se de um estilo interessante que não demanda toneladas de bytes de armazenamento e nem capturas realistas de movimentos, que são obrigatórios em qualquer produção moderna.

Veredito

A franquia ta Telltale chega às última temporada explorando de forma competente o universo de Robert Kirkman, ao incluir personagens da saga canônica de maneira sutil para não deixar que os novos protagonistas perdessem expressão. O formato de gameplay da franquia evoluiu, o que deixou o game mais dinâmico, o que colabora para a imersão dentro da história que a todo instante mostra um caminho novo, que foge da previsibilidade.

Mini ficha GameCoin:
The Walking Dead: The Final Season

Estilo: Adeventure
Estúdio: Telltale Games
Distribuidora: Telltale Games
Modo On-line: Não
Idioma: Áudio, legendas e menus em português
Disponível:  PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch
Preço Médio: R$ 71

E quanto vale o show?

Enredo: 5
Gráficos: 3
Jogabilidade: 4
Desafio: 4
Custo/Benefício: 4
TOTAL: 21 gamecoins

Tabela GameCoin de classificação

00 a 03 gamecoins: Péssimo
04 a 07 gamecoins: Muito ruim
08 a 11 gamecoins: Ruim
12 a 15 gamecoins: Regular
16 a 19 gamecoins: Bom
20 a 23 gamecoins: Muito bom
24 a 25 gamecoins: Ótimo

(*) Texto publicado na edição de 11 de agosto do jornal Hoje em Dia.


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