Switch estreia no exterior, por aqui custa entre R$ 2.500 e R$ 3.500

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Marcelo Iglesias | Redação GameCoin – Após três anos de especulações, mistérios e uma apresentação controversa (leia a matéria), finalmente chega ao mercado global o Nintendo Switch, inclusive no Brasil, via mercado paralelo. Nos Estados Unidos foram registradas grandes filas para a compra do console desde a madrugada de sexta-feira. Ao preço de US$ 300 (R$ 950), o Switch promete ser um videogame de múltiplas possibilidades, sendo um aparelho de mesa e portátil ao mesmo tempo.

Por aqui, onde a Nintendo não tem representação desde o ano passado, o Switch também já pode ser encontrando em grandes varejistas on-line, que importaram o aparelho por conta própria. No entanto, o preço é muito mais salgado do que o cobrado lá fora. SubmarinoAmericanas e Shoptime, por exemplo, ofertam o console por R$ 3.500.

Nintendo anuncia o Switch, seu novo console que funciona como portátil e console de mesa

Com exceção dos R$ 4 mil cobrados em dezembro de 2013 pelo PS4 “oficial” vendido diretamente pela Sony, o Switch se tornou o console mais caro do mercado, superando até mesmo o PS4 Pro, versão anabolizada do console da Sony com HD de até 2 GB e capaz de rodar jogos com definição 4K, que tem preço inicial na casa dos R$ 2.400.

Switch Paralelo

É possível encontrar o Switch com preços menos salgados em sites de vendas como Mercado Livre. Incontáveis vendedores já o oferecem ao preço médio de R$ 2.500, num pacote básico que inclui o console destacável (a tela com CPU), o dock de mesa e um joystick modular Joy Con.

Conhecido nos grupos de vendas do Facebook e também no Mercado Livre por vender jogos originais de Super Nintendo, garimpados nos Estados Unidos, o mineiro Alusca Fernando também resolveu importar o Switch. “Dois clientes me perguntaram se eu conseguiria trazer o aparelho. Consegui as duas unidades, que incluem Legend of Zelda: Breath of the Wild por R$ 2.350 e devem chegar nos próximos dias. Mas meu foco mesmo são os cartuchos que têm grande procura por colecionadores”, comenta Fernando que pretende importar um para aumentar a própria coleção de videogames da Nintendo.

Switch no varejo físico

Quem quiser comprar o aparelho em grandes centros, como em Belo Horizonte, é possível adquiri-lo com relativa facilidade. Na capital mineira, a rede de lojas Game Big aceita encomendas para o Switch. Segundo o vendedor da unidade Big Shopping, Frank Honorato, os consoles começarão a ser entregues na próxima semana. “Vamos receber as primeiras unidades já na terça-feira (7 de março) e vamos revendê-lo por R$ 3.499, preço um pouco alto em virtude das tarifas de importação para eletrônicos, mas damos um ano de garantia e a assistência necessária”, admite.

De acordo com o vendedor, há grande curiosidade pelo console, mas pouca gente se dispôs a comprar com receio de que ele repita o fracasso do Wii U. “A turma quer experimentar primeiro antes de pagar. Afinal muita gente investiu alto no Wii U e sofreu com a lista escassa de jogos e dificuldade para comprá-los”, afirma.

Acessórios

Quem comprar o Nintendo Switch vai levar para casa o kit básico, que contem o dock de conexão com a teve, as duas bandas do Joy Con, o suporte dos controles e o console. Há opções com o game The Legend of Zelda: Breath of the Wild incluso, mas o pacote padrão não contem games.

No entanto há incontáveis acessórios, como carregador portátil, joystick convencional (Pro Controller) suporte para os Joy Cons com bateria, dentre outras quinquilharias que somadas dariam para comprar outro console. E por falar em bateria, um dos senões do Switch e a baixa duração no modo portátil. Dependendo do game (se exigir muito do processador) a autonomia da bateria não passa das seis horas. E para poder recarregar o aparelho, sem conectá-lo ao dock, é preciso de um carregador que custa US$ 30 (R$ 94), lá na terra do Tio Sam. Ou seja, é portátil, mas nem tanto assim.


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