Oldies: 25 anos de Super Mario World

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Marcelo Iglesias

No dia 21 de novembro, há nove dias atrás, Super Mario World completou 25 anos de sua publicação. O game chegou ao mercado japonês junto com o novíssimo Super Famicon, console 16 bits da Big N que rivalizaria com o Mega Drive, da Sega. Com produção de Shigeru Miyamoto o game colocava os irmãos Mario e Luigi num mapa gigantesco, divido em sete mundos, além dois outros extras, que no total somavam 96 fases.

Com gráficos extremamente modernos (para a época), Super Mario World era o primeiro contato do público com as possibilidades do novo console da Nintendo. Colorido em com elementos bem desenhados, o título ainda impressiona pelo capricho e pelo esmero na criação de seus simpáticos personagens.

A história narra a invasão de Bowser e seus filhos malvados à terra dos dinossauros, onde Mario e Luigi conhecem Yoshi, um pequeno dino que serve de montaria para os bombeiros e com poderes especiais quando engole os variados koopa troopa (aquelas tartaruguinhas verdes e vermelhas). A historinha inocente serve de pano de fundo para justificar a história.

Apesar de a abertura das fases seguir um caminho linear, há algumas bifurcações e passagens secretas que permitem explorar estágios especiais. Além disso, o jogador tem a liberdade de retornar às fases concluídas quantas vezes quiser, para explorar seus segredos.

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Blocos coloridos

Todos os principais elementos da série estão lá, inclusive os blocos que Mario dá suas cabeçadas em busca de cogumelos, moedas, flor de fogo, vidas extras e estrelas. No entanto, em Super Mario World, há uma nova categoria de blocos que precisa ser liberada a cada novo mundo. Esses blocos preenchem espaços tracejados no cenário e permitem que Mario possa ir por novos caminhos.GAMECOIN-SUPER-MARIO-WORLD-4

Além de Yoshi que pode voar, caso coma um Koopa Troopa alado, Mario também ganha habilidades de voo, caso pegue uma pena mágica que lhe equipa com uma capa. Basta correr e saltar para decolar até as partes elevadas das fases, que geralmente escondem segredos que pode ir muito além de moedinhas, que garantem uma vida extra a cada vez que se acumula 100 peças.

Por falar em vidas, é muito fácil acumular e perder vidas. No início da campanha o jogador começa com cinco vidas. No primeira metade da década de 1990, cinco vidas de presente era algo raro na maioria dos games. Mas em Super Mario World, vidas extras são fundamentais, pois além do número elevado de fases, cada estágio conta com diversos obstáculos e uma infinidade de inimigos, como plantas carnívoras, balas de canhão (Banzai Bill), fuinhas, dragões, peixes carnívoros, dentre outros carinhas que detonam suas vidas.

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Uma dica é pegar as cinco moedas de Yoshi, escondidas em cada fase. Só aí já será uma vida extra por estágio, além dos cogumelos verdes escondidos nos blocos, centena de moedinhas e as estrelinhas do saldo do final de fase. Alguns estágios como as casas fantasmas podem consumir dezenas vidas até que o jogador descubra como sair de lá.

Trilha sonora

Quem jogou o game em 1992, quando o Super Nintendo chegou ao mercado ocidental, certamente ficou extasiado com a trilha sonora de Super Mario World. Não é raro encontrar alguém que ainda tenha alguma das musiquinhas como toque de seu smartphone.

Outra faceta do game é que o cartucho vinha dotado de bateria para salvamento do progresso. Naquela época não existiam cartões de memórias e muito menos discos rígidos nos consoles. Poucos jogos permitiam salvar o progresso, geralmente eram apenas RPG`s como Phantasy Star (Master System). Os demais games recorriam a códigos que o jogador tinha que anotar para poder retornar onde parou. Posteriormente, games como Chrono Trigger, Final Fantasy IV e Legend of Zelda: Link to the Past passaram a oferecer o recurso de salvamento.

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Depois de 25 anos, Super Mario World ainda figura como uma das melhores edições da série, capaz de rivalizar em pé de igualdade com Super Mario Bros III, de 1988, que também é um verdadeiro clássico. Pessoalmente, acho Mario World uma obra prima. Um game que é complexo e simples ao mesmo tempo, com excelente design, personagens fortes, ótima trilha sonora e muitos outros elementos que nos fazem querer jogar novamente.

Quem tiver interesse em jogar Super Mario World novamente ou pela primeira vez, a melhor experiência seria num Super NES ligado à uma televisão de tubo, para que a alta definição das telas modernas não serrilhe os gráficos. Outra opção pode ser as edições para Wii e Wii U, via Virtual Console, ou até mesmo via emulador para computador. O ZSNES, melhor emulador para Super Nintendo, oferece um recurso de simula as linhas horizontais dos televisores de tudo e consegue imitar a imagem original no monitor.

O importante é que jogar Super Mario World é sempre uma ótima brincadeira!

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