Marcelo Iglesias | Redação GameCoin
Entre 3 e 6 de fevereiro a Ubisoft permitirá o teste da beta de Tom Clancy`s Ghost Recon Wildlands, para um pequeno número de jogadores que se inscreveram. E tivemos a oportunidade de experimentar um pouquinho do novo game do estúdio francês. E o que vimos agradou e muito. Na verdade, a primeira impressão foi tão positiva da que tivemos quando testamos a beta de Tom Clancy`s The Division, no ano passado.
Wildlands coloca o jogador numa Bolívia assolada por conflitos entre facções. E o jogador é um tipo de mercenário que precisa liderar uma equipe com outro três integrantes, que conta com atirador e infantaria, em diversas missões num mapa muito grande e detalhado. A percepção que se tem nos primeiro minutos de jogo é que o game faz um cozido de diversos games como Far Cry, The Division e Watch Dogs, no que diz respeito a condução de automóveis, layout dos elementos de leitura, mapas, dentre outros itens que dão a entender que a Ubi agregou suas melhores experiências e aplicou no jogo.
Protagonista em Wildlands
Assim como em The Division, o jogador pode construir seu personagem de forma detalhada, cor da pele, dos olhos, penteados, cicatrizes, tatuagens, vestimentas e acessórios podem ser combinados para que o personagem não seja um avatar genérico. Com o personagem pronto, o vídeo inicial lembra muito com as cenas introdutórias de Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, ao colocar os personagens dentro de um Blackhawk a caminho da missão. Não há demérito nisso, uma vez que militares costuma voar de helicópteros até as imediações de seus objetivos. Mas que lembra, lembra. E é sempre bom se sentir o Big Boss antes de entrar numa missão sem volta numa guerrilha latina.
O gameplay de Wildlands segue o padrão de qualquer outro game mundo aberto e oferece total liberdade para o jogador explorar o mapa como bem entender. Comandos de tiro, mira, armas de arremesso, agachamento e rastejar estão disponíveis e espalhados pelo joystick. No entanto, o game oferece algumas funções interessantes como o uso de drone para fazer varredura do campo de batalha, assim como dar ordem de ataque quando se dirige. Isso facilita a vida do jogador que pode se concentrar na direção deixando o fogo cruzado por contra de seus companheiros NPC`s.
Qualidade gráfica
Graficamente Tom Clancy`s Ghost Recon Wildlands é impecável. O game oferece excelentes efeitos inclusive é possível perceber o movimento de rotação da Terra, ao ver as sombras se deslocando. Elementos deformáveis e destrutíveis também são abundantes. No teste, avaliamos a versão para PS4, o resultado agradou muito, mesmo que algumas sombras se formassem serrilhadas, o resultado é muito bom.
A versão beta fluiu bem, e o tempo de carregamento é infinitamente inferior ao de The Division. No entanto, durante o modo cooperativo, o game travou por duas vezes. Não se pode dizer que é uma falha inadmissível, pois se trata de uma beta, que tem a função de expor todos os erros. Outra observação foi a queda de frames em determinados combates, quando muitos NPC`s surgiam simultaneamente. Era como se um grande volume de dados se afunilasse atrapalhando o fluxo do jogo.
Em modo não deu para ter um bom sincronismo com os demais jogadores. Afinal, todo mundo estava tendo seu primeiro contato com o jogo e tentando resolver por conta própria. No entanto, as possibilidades de jogo cooperativo é promissora. E por colocar as missões com até quatro jogadores, é possível coordenar melhor as estratégias e também evitar os hacks de avanço de nível que abalou seriamente The Division.
Veredito
Depois de seis horas de jogo, é possível dizer que Tom Clancy`s Ghost Recon Wildlands é uma produção que colheu os melhores recursos das franquias da casa e corrigiu os principais defeitos. O game oferece dublagem e textos em português. Alguns jogadores questionaram a qualidade da dublagem, mas não chega a comprometer o jogo. Seu lançamento acontece no dia 7 de março e o game terá versões para PC, PS4 e Xbox One, partindo de R$ 200.
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