Nintendo popular é aposta da Big N | Gamecoin

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GAMECOIN - NINTENDO POPULAR 2

Redação Gamecoin

A Nintendo quer um console popular para vender na China e demais mercados emergentes. Apesar de ainda vender muito bem, a Nintendo não tem tido seus melhores anos no mercado. Depois de vir a público e afirmar que seus videogames de bolso e títulos não atingiriam o volume esperado no ano fiscal de 2013, e assistir o fracasso comercial do Wii U, a Big N busca ampliar seu faturamento. Mas para isso é preciso investir em produtos de baixo custo que sejam capaz de atrair o interesse do consumidor de mercados que não têm tanto dinheiro para gastar com entretenimento.

O presidente da Nintendo, Satoru Iwata, está animado em tocar um novo projeto, e fez o anúncio logo depois que o governo chinês derrubou a proibição da venda de videogames por lá, que perdurava desde 2000. Com tamanha demanda reprimida, é esperado uma explosão de vendas naquele país, que curiosamente é um dos principais fabricantes desses produtos. No entanto, Iwata sabe que é preciso focar num perfil de consumidor abaixo daquele que buscaria um PlayStation 4 ou Xbox One e para isso é necessário criar um novo produto. Na China, vender um aparelho caro seria fatal. “Sem um produto novo e pensado para esses mercados, considero muito difícil ter sucesso”, afirma o executivo.

Satoru Iwata

A previsão de lançamento é para 2015, no máximo no início de 2016. A Nintendo não revelou detalhes, mas tudo indica que o novo Nintendo deverá herdar boa parte do hardware do Wii Mini e deverá contar com joystick convencional e títulos que não exijam grande capacidade de armazenamento e nem poder de processamento. Uma prova disso é que Iwata criticou a estratégia de entrada no mercado mandarim com o Xbox One. “O potencial é grande, mas não acredito que eles terão sucesso com esse produto”, prevê. Ou seja, num mercado totalmente virgem, distribuir um equipamento barato, que utilize uma base consolidada, que não demande grandes investimentos, é mais inteligente, que tentar convencer o consumidor a comprar um topo de linha de preço exorbitante.

Brasil

Bom, com a proposta de vender um equipamento de baixo na China, mercados como Brasil, América Latina, Índia e Rússia se tornam mercados potenciais. No entanto, o executivo japonês não confirma nenhum outro mercado, além do mandarim. Para o Brasil, seria uma boa oportunidade de a marca retomar uma representação oficial. Afinal, nos anos 1990, a Nintendo licenciou a Gradiente para montar o NES e Super NES, não seria nada mau voltar ao país!

 


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