Jogo Grátis – Depois de cinco anos Fallout Shelter ainda é ótima pedida

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Marcelo Jabulas – Games gratuitos podem ser uma boa opção para se divertir sem colocar a mão no bolso. Mas também é preciso ficar atento às artimanhas dos desenvolvedores que induzem o jogador a gastar com pequenas transações dentro do jogo. Mas para quem tiver paciência e resiliência para

Fallout Shelter, que bombou nos celulares, também ganhou edição para consoles. O game que coloca o jogador na administração de um Vault – que numa tradução literal do inglês significa cofre, mas no game designa o abrigo contra a radiação do apocalipse nuclear que acomete a série – chegou ao consoles em meados de 2018 e ainda segue como um dos games mais rentáveis da Bethesda e também um dos mais viciantes.

Gratuito, Fallout Shelter exige que o jogador construa as dependências do abrigo. Geração de eletricidade, tratamento de água, dormitórios, laboratório, academia, restaurantes, oficinas e tudo mais que necessário para viver debaixo da terra.

Manda quem pode

No game não basta apenas construir. É preciso saber delegar funções para as pessoas certas. Durante o game, vão surgindo pessoas em busca de abrigo. Cada um desses personagens tem uma barra de atributos chamada S.P.E.C.I.A.L, em que cada letra corresponde a uma habilidade como força, percepção, agilidade, carisma e inteligência.

E cada tarefa dentro do Vault exige um tipo de competência. Daí é preciso delegar as funções de acordo com as melhores competências. Além de deixar os moradores mais felizes, há um ganho de produtividade nos insumos básicos: água, comida e energia. Se um desses três itens se tornar escasso, o caos pode se instaurar no Vault.

Missões

A versão para consoles também conta com as chamadas Quests (missões fora do abrigo), que foram inclusas na edição para PC. O jogador pode delegar aos integrantes do abrigo que saiam para explorar a “Terra Devastada”. Essas excursões são boas oportunidades para conseguir armas, vestes, sucatas e pontos de experiência. Estes trajes são fundamentais para o melhor desempenho dos personagens.

Já as missões permitem que o jogador forme um time e o conduza por diversos cenários, que nas explorações não eram jogáveis. No entanto, para ter acesso às missões é preciso construir um escritório, que por sua vez exige pelo menos 20 habitantes no Vault. As missões são bastante divertidas e ajudam a quebrar a rotina, de certo modo repetitiva, do abrigo, dando mais dinamismo ao game.

Jogabilidade

Jogar diante do televisor é bem mais confortável que na tela do telefone. Por outro lado, não há a facilidade de comandar todas as funções do game com a ponta dos dedos (ou com o mouse, da versão para PC). Nos consoles, é preciso um pouco de treino para navegar com os direcionais.

Com eles se chega a cada cômodo e depois com o mesmo se controla cada um dos habitantes.Dá um pouco de trabalho no início, principalmente em momentos de tensão, quando há invasão de saqueadores, baratas mutantes ou incêndio nas dependências.

Além disso, a versão mobile tem a praticidade de se jogar a qualquer lugar. No ônibus, metrô, avião, na espera do dentista, no banheiro, o que não é possível fazer na edição para consoles.

Fallout Shelter foi apontado como um dos melhores games para celulares em 2015. A edição para consoles é muito bem-vinda. No entanto, é preciso ficar atento às tentações das transações dentro do jogo. Há diversos pacotinhos de equipamentos, melhorias, créditos, dentre outras vantagens com preços que vão de R$ 3,50 a R$ 350. Em 2015, esse mercadinho rendeu aos cofres da Bethesda nada menos que US$ 5,1 milhões só nas primeiras duas semanas em que o game foi disponibilizado.


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