Marcelo Iglesias
Não sei porque, mas de alguns anos para cá formou-se um fascínio por zumbis! Basta pesquisar na internet a quantidade de filmes e jogos tendo mortos-vivos como tema. Tem até livro que ensina como a sobreviver a um apocalipse de mortos-vivos, intitulado “The Zombie Survival Guide” escrito pelo norte-americano Max Brook. Bom, mas tirando a piração de lado, o que interessa é que Dead Island é uma boa opção para quem busca um jogo barato, e um melhores de seu gênero. Tanto que é nossa sugestão do Game Barato do Dia de hoje. A edição Game of Year Edition para Xbox 360 está sendo oferecida por R$ 49,95 no Submarino.
Lançado em setembro de 2011, o título desenvolvido pela Techland e distribuído pela Deep Silver tem colecionado polêmicas ao redor do globo. Nos Estados Unidos, a logomarca teve que ser modificada. Os órgãos de classificação consideraram a imagem, que mostra um cadáver enforcado, muito violenta (como se o conteúdo do game fosse um primor em delicadeza e sensibilidade). Na Alemanha, o jogo teve sua comercialização proibida. Mesmo assim, podemos dizer que se trata de um game excepcional.
Apesar de alguns bugs de física e pequenos defeitos de jogabilidade, Dead Island não decepciona, e é um game voltado para o público hardcore. Afinal, sua campanha é gigantesca. Não seria exagero afirmar que é preciso pelo menos 60 horas para chegar aos créditos finais. Além disso, não basta sair por aí batendo em zumbis por um caminho determinado pelos programadores. É preciso cumprir com incontáveis tarefas que ajudam o jogador a se envolver com o enredo em um imenso mapa. Religar redes elétricas, assim como garimpar peças para concertar uma picape são alguns dos trabalhos que permeia a vida do jogador, que assume o papel de um sobrevivente de uma infestação zumbi, em uma ilha paradisíaca do Pacífico.
Graficamente o game agrada em cheio. Na versão para PC não é necessário um computador com desempenho cavalar para rodá-lo. Uma placa de vídeo mediana de 256 MB, associada a um processador de núcleo duplo e 2 GB de RAM são suficientes para dar conta do recado. Claro que há uma perda de definição e desempenho. Nos consoles o resultado é bastante satisfatório.
No entanto, o game poderia ser melhor no quesito jogabilidade. Principalmente quando se está ao volante. A direção é pouco precisa e muitas vezes o jogador tem dificuldade para guiar os carros e desviar dos obstáculos. Mas tudo bem, pois quando se atola, o melhor é descer e sair para a pancadaria.
Armas e gambiarras
Como o jogo se passa em um destino turístico, não seria nada lógico encontrar equipamentos militares de combate junto às sombrinhas e bangalós do resort. Nesse caso, facas de cozinha, remos, martelos, pás, pedaços de cano, chaves inglesas e o que puder ser empunhado se tornam armas eficientes para manter o jogador vivo.
Outro ponto interessante do game é a possibilidade de adaptar suas armas. Durante a campanha o jogador adquire manuais para criar novos armamentos. É possível soldar lâminas em um soco inglês e bancar o Wolverine, assim como amarrar componentes elétricos em lâminas, que além de danos de corte ainda dão descargas nos defuntos errantes.
Já, as armas de fogo só se tornam rotineiras depois que se destrava o segundo mapa, no interior da ilha. Lá é possível encontrar pistolas, escopetas e até fuzis que estão em poder de bandidos sobreviventes que criaram pontos de resistência nas favelas da cidade. Mas, a munição sempre é escassa. Nesse caso o melhor é sempre ter um machado ou facão de garantia. Aliás, é possível carregar até 18 armas, sendo que, com a evolução de nível, até sete podem ser incluídas na barra de rolagem.
Sobre o Game Barato do Dia
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