Ghostwire: Tokyo – produtores revelam gameplay

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GHOSTWIRE: TOKYO

Marcelo Jabulas | @mjabulas – Com lançamento agendado para 25 de março, “Ghostwire: Tokyo” é uma das grandes apostas para PS5 e PC, pois promete fazer uso de muitos dos novos recursos gráficos que chegaram com a nova geração e também com as novas placas gráficas.

E para mostrar o que o game tem para oferecer, os produtores da Tango Games, responsáveis pelo desenvolvimento do título, promoveram uma exibição fechada de gameplay do jogo, em que o Hoje em Dia participou.

O game é uma aposta ousada do estúdio, num game que mistura poderes sobrenaturais e alta tecnologia, numa trama surreal pelas ruas de Tóquio.

Repleto de flashbacks e criaturas tiradas da mitologia japonesa, o jogador demora um pouco para se orientar na trama. Coisas absurdas como usar um telefone público para imergir numa mensagem, que remete a um sonho, e trivialidades, como entrar numa loja de conveniência e topar com um gato místico, fazem parte da trama.

O surrealismo faz parte da história. Ambientes comuns passam por metamorfoses, salas ficam de ponta-cabeça. Uma sensação perturbadora em que o jogador não sabe se tudo é um sonho, uma ilusão provocada por um dispositivo ou efeito de algum alucinógeno.

Dublagem

Um lance legal é que o game exibido estava com dublagem em japonês, o que é bacana pois amplia imersão na trama. Nada mais desagradável que nativo asiático e todos a sua volta falando um perfeito inglês britânico.

Visual de Ghostwire: Tokyo

O game tem visão em primeira pessoa, o que amplifica a sensação perturbação. O protagonista é guiado por uma voz, parece sair de uma névoa constante no rosto do personagem. Essa voz orienta não apenas o protagonista, mas também o jogador, com a ambientação da trama.

A qualidade gráfica da versão exibida impressiona pela qualidade dos cenários, assim como o refinamento da iluminação. A reconstrução da capital japonesa é esmerada e os efeitos de ray tracing, são fantásticos. os reflexos e intensidade da luz mudam de acordo com o ângulo de visão do jogador.

A movimentação por sua vez tenta reproduzir a oscilação da visão ao caminhar, mas seria mais legal se fosse em terceira pessoa. Ainda mais que o protagonista utiliza uma inexplicável pochete atravessada no peito.

Gameplay

Na demonstração, o jogador conta com seus diferentes poderes, que emanam das mãos, com gestos tipo do Doutor Estranho, além de um arco. Pelo que foi mostrado, ameaças sobrenaturais são combatidas com os poderes. E obstáculos físicos podem ser destruídos com as flechas.

Durante o game, o jogador deve fazer oferendas às divindades. Lembra games como “Nioh”, que também explora essa relação com o sobrenatural. Durante o caminho, o jogador adquire novos poderes e cruza com seres cavernosos, sem rostos, ou que utilizam máscaras do folclore japonês.

Seja como for, “Ghostwire: Tokyo” promete ser daqueles jogos intrigantes, que deixam o jogador em eterno suspense até chegar aos créditos.


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