Marcelo Iglesias
Hoje está na moda o tal do crossover. Bom, em inglês crossover significa cruzamento, que pode ser aplicado para qualquer coisa, mas é termo comum no ramo ferroviário. Mas o crossover ganhou força no ramo dos games ao fundir franquias diferentes num único produto. A Capcom é mestre nisso. Aliás ela é campeoníssima em diversos games com um mesmo jogo. Mas isso não é ruim, é até bom, pois surgem excelentes títulos como Capcom vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001, que une quase 50 personagens das séries Street Figther, Darkstalkers, Art of Fighting, The King of Fighters e Fatal Fury e faz uma salada.
O game permite escolher três lutadores, que a cada confronto lutam contra outro trio. Assim como em qualquer jogo do gênero, há dois rounds e um terceiro para critério de desempate. A mecânica é a mesma de outros cruzamentos como Marvel Vs. Capcom, em que quando um membro do time é derrotado o outro entra em ação.
Mas o legal de Capcom vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001 é que leva para um mesmo jogo grandes lutadores e permite batalhas épicas como Terry Bogard digladiando com Ken Masters ou Athena Asamiya versus Chun-Li. Atualmente é possível encontrar para PlayStation 3 a versão publicada originalmente para PlayStation 2, à venda em formato digital na PSN por R$ 21.
Graficamente o game é legal, bem ao estilo dos arcades 2D da década de 1990, mas com efeitos da virada do milênio. Colorido em com bonecos grandões o jogador nem se preocupa com serrilhados e pixels enormes pulando na tela. Para quem gosta de jogos de luta da velha guarda, Capcom vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001 é obrigatório.
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