Marcelo Iglesias | Redação GameCoin
Wood Allen adora filmar suas percepções caricatas em Nova York, mas o restante de Hollywood gosta mesmo é de acender o pavio na Big Apple e esperar que tudo se exploda. “Nova York Sitiada”, “O Pacificador” e o clássico “Fuga de Nova York”, de John Carpenter, são alguns exemplos de como o cinema vislumbra os arredores do Central Park. Mas ninguém conseguiu colocar a cidade em ruínas como Tom Clancy’s: The Division, título do estúdio francês que une RPG, mundo aberto, tiro e partidas on-line.
O game narra os efeitos de uma epidemia de uma variação da malária logo após o feriado de Ação de Graças, num futuro próximo. O jogador entra na cena como um agente de uma unidade especial “The Division”, que é acionada em casos extremos. Com os acessos bloqueados, os sobreviventes deixaram a que a seleção natural passasse a vigorar sob o manto da Lei do Mais Forte. E cabe ao jogador tentar colocar as coisas em ordem.
The Division é um projeto extenso, e sendo assim não é imune a falhas. O game apresenta bugs em combates, como personagens e armas travadas por alguns segundos e atrasos em algumas respostas, quando há um grande número de personagens simultâneos. Demora e falhas na conexão também são irritantes e mostram que a Ubisoft ainda não conseguiu resolver essa falha de conectividade de seus servidores.
Mas os problemas param por aí, The Division é um game fantástico como se fosse uma versão apocalíptica de Grand Theft Auto, com visão em terceira pessoa, um mapa gigantesco e fidedigno da Manhattan, mas com características de grandes RPG’s como Fallout, com a possibilidade e construir seu personagem, adquirir equipamentos, vestimentas, armas e modificações. Elementos estes que ajudam a imersão do jogador e na sensação de se sentir único na trama.
Interação
A possibilidade de interagir com demais jogadores e orquestrar partidas em rede sem sair do modo campanha foi uma sacada muito bem elaborada. O jogador não precisa parar sua jogatina para procurar por jogadores em salas paralelas. Tudo é integrado.
A jogabilidade em The Division é simples e o jogador não fica perdido sem saber o que fazer, mesmo que os menus sejam um tanto complexos ao primeiro olhar, mas rapidamente se compreende a lógica de combinar itens para elevar os atributos do personagem. A inteligência artificial se mostra apurada, com inimigos fazendo tocaias para o jogador, mas não é preciso muitos combates para compreender o comportamento dos NPC’s e prever as ações dos inimigos.
Em termos gráficos o game não decepciona. Pelo contrário, a reprodução de Nova York é bastante fiel e os elementos visuais muito bem desenhados. Claro que não se compararam com os vídeos divulgados durante a produção, mas são de boa qualidade, mesmo nos consoles que não conseguem se equivaler a um PC de alto desempenho.
Com versões para PC, PS4 e Xbox One, Tom Clancys: The Division exige conexão permanente para poder jogar e é bom que se tenha uma conexão de internet de pelo menos 15 mbps para que as respostas sejam rápidas. As versões para console tem preço inicial de R$ 200.
Mini ficha GameCoin:
Tom Clancy’s: The Division
Estilo: RPG “mundo aberto” on-line
Idioma: Áudio, legendas e menus em português
Disponível: PS4, PC, XONE
Preço: A partir de R$ 200 (consoles)
E quanto vale o show? 5 moedinhas (Execelente)
Enredo: 4
Gráficos: 5
Jogabilidade: 5
Desafio: 5
Custo/Benefício: 5
Tabela GameCoin de classificação
5 moedinhas: Excelente
4 moedinhas: Muito bom
3 moedinhas: Bom
2 moedinhas: Ruim
1 moedinha: Horroroso
[bws_related_posts]