Antes de B.J. voltar: relembre a série “Wolfenstein” | Gamecoin

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GAMECOIN -WOLFENSTEIN 2

Por Marcelo Iglesias

B.J. Blazkowicz é um cara durão, e a turma do Gamecoin o idolatra por isso. Quem é John “Soap” MacTavish (Call of Duty) para falar com ele! O herói de “Wolfenstein 3D” retorna às telas dos televisores e computadores neste ano em “Wolfenstein: The New Order” (leia a análise), que conta como seria o mundo se os nazistas não tivessem sido derrotados. A produção que terá versões para PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One e PC ainda não tem data definida, mas é sem dúvida um dos grandes lançamentos da temporada. E enquanto no game não sai, vamos relembrar os atos de bravura do brutamentes que salvou o mundo das garras de um Hitler robótico e outras esquisitices.

Castle Wolfenstein (1981)

GAMECOIN - WOLFENSTEIN 1

Publicado para Apple II, Commodore, DOS e as edições 400 e 800 do Atari, o game coloca o jogador dentro de um castelo nazista. A missão é descobrir os planos secretos e conseguir dar no pé. Apesar das limitações técnicas, seus gráficos eram muito bem acabados para a época. O jogador via o cenário de cima, como se estivesse lendo uma planta baixa. Com inúmeras salas, o game era dificílimo e exigia horas de dedicação. Ainda é possível garimpar algumas versões que rodam em emuladores dos antigos computadores.

Sugestão Gamecoin – Wolfenstein 3D (1992)

GAMECOIN - WONFENSTEIN 3

Responsável direto pela popularização dos games de tiro em primeira pessoa (FPS), “Wolf”, como era chamado, mudou drasticamente a maneira de se jogar videogame. Apesar de não ter sido o primeiro FPS da história e muito menos da id Software (Hovertank 3D foi publicado um ano antes) o game de guerra fez história. O jogador encarnava o soldado norte-americano (claro, ou você pensou que ele poderia ser russo?) B.J. Blazkowicz, que era mantido como prisioneiro no castelo. Após dominar um soldado ele inicia uma avalanche para derrotar os nazistas. O que era muito legal no game era a tela com o rosto do herói, que começava a sangrar a medida em que era ferido.

Graficamente, o game representou uma revolução com seus gráficos tridimensionais e texturizações que jogavam no lixo os jogos 2D dos consoles. Com um arsenal que contava com faca, pistola, metralhadora leve um canhão rotativo, o título era uma ode à destruição. A versão mais recente do game saiu há pouco tempo para dispositivos iOS e pode ser baixado na App Store. Jogue hoje!

Wolfenstein: Spear of Destiny (1992)

GAMECOIN - WONFENSTEIN 4

Meses depois da publicação de “Wolf 3D” a id lançou uma sequência para seu game de tiro. Nessa aventura, os nazistas tomam posse da “Lança do Destino”, um artefato bíblico que teria sido usado por um soldado romado para ferir Jesus Cristo, durante sua crucificação. Com 21 fases, o jogo mantinha o mesmo padrão gráfico e a jogabilidade inalterada, até os armamentos eram os mesmos. Era basicamente percorrer os labirintos em buscas de salas secretas, coletas de tesouros e não deixar nenhum nazi de pé. Assim como o game original, os chefes de fase eram fantásticos. Nada como trucidar robôs com a cabeça do führer para matar o tédio. Vale a pena dar um pulo na página de antigos da id.

Return to Castle Wolfenstein (2001)

GAMECOIN - WONFENSTEIN 5

A id ficou quase 10 anos sem novidades para a franquia. Durante esse período o estúdio se dedicou a novas séries como “Doom” e “Quake”, o que justifica o descaso com o velo “Balzko”. Nessa aventura, que contou com versão para os PlayStation 2 e Xbox, o herói é enviado para a Alemanha para investigar experimentos do laboratório de estudos paranormais da SS. Com sete estágios o game ganhou enredo mais complexo com diversos personagens que davam consistência à trama.

Seus gráficos eram refinados (para a época lógico) e o título oferecia um vasto acervo de inimigos, que iriam de simples soldados a seres diabólicos, resultados dos experimentos da turma do comandante Heinrich Himmler. A jogabilidade era boa, apesar de não ser tão precisa como os shooters dos consoles atuais. Para quem tiver interesse em experimentar, o melhor é optar pela versão para PC.

Wolfenstein: Enemy Territory (2003)

GAMECOIN - WONFENSTEIN 6

Com o sucesso de “Counter Strike” e das opções multiplayer de “Medal of Honor”, a Activision publicou uma versão para partidas em rede inspirada na série. A produção compartilhada entre a id e a Splash Damage era uma espécie de “CS” ambientado na Segunda Guerra Mundial. Apesar da proposta ser até interessante não conseguiu fazer frente blockbuster da Valve. O título teve versões para Windows, Linux e Mac. Não deixou saudades!

Wolfenstein RPG (2008)

Produzido em Java e posteriormente adaptado para iOS, esse jogo foi distribuído pela divisão de conteúdo mobile da Electronic Arts. Com uma irritante troca de quadros, o título até que tinha gráficos bonitinhos, mas a movimentação era péssima. Mas também pudera, games em Java nunca foram um primor no quesito gráfico. Burocrático, funções automáticas como coletar comida e disparar armas de fogo exigem comandos específicos. Dispensável!

Wolfenstein (2009)

GAMECOIN - WOLFENSTEIN 7

A produção conjunta com a Raven Software foi um dos grandes games de 2009. O jogo conta com gráficos primorosos e um gigantesco mapa que permite explorar diversos ambientes. Com pitadas de RPG, Blazkowicz precisa interrogar, coletar dados, dentre outras tarefas que vão além de passar fogo nos nazistas. A história do jogo tem como pano de fundo a descoberta de um artefato que dava acesso a um mundo paralelo. Assim era possível construir armamentos de efeitos sobrenaturais.

Apesar de mais complexo, o que não faltam são banhos de sangue. É um game que merece ser jogado por qualquer um que curta a série ou apenas seja adepto aos jogos de tiro com exploração. Se o amigo já zerou, joque outra vez! Disponível para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.


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